Uma amiga do peito mandou o convite de aniversário da filha de três anos com a seguinte explicação:
Aos três anos, mais madura, ela me pediu uma festa de Cinderela (ninguém merece!). Claro que isso significa colocar aquele vestido longo, cuja qualidade possibilita sua duração por 11 ou 12 minutos. Pediu também um sapato brilhoso (argh!) e um cabelo amarelo (ou seja: uma peruca loura – alguém já viu criança de três anos pedir peruca loura??? Com muita psicologia - quem diria, hein? - consegui fazê-la desistir desta extravagância). Mas ela agora quer um príncipe que encontre o sapatinho dela e o traga numa almofada para calçar no seu pé. Estou a ponto de desmaiar e preciso desabafar com vocês: de nada adiante uma escola construtivista, um discurso de possibilidades alternativas, quando o gene do Irajá fala mais alto. Ainda não foi nesta geração que ocorreu a depuração. Vocês me entendem.
Segue o arquivo do convite...
Segue o arquivo do convite...
5 comentários:
Bárbara, console a sua amiga. A minha filha de 4 anos, moradora do Humaitá, nascida na Zona Sul e estudante de uma escola "construtivista" tb teve o seu dia de princesa, aliás, ela foi a primeira das 18 amigas: Brancas de Neve, Cinderelas, Belas Adormecidas. Eu cheguei a seguinte conclusão: é melhor querer um príncipe com 4 anos do que ficar aos 30 atrás de príncipe encantado... Como algumas amigas minhas ficam! Pense bem!
Sandra,
aula de psicanálise, hein! Acho que você tem toda razão. Dar a criança o que é da criança, principalmente porque ela pode crescer frustrada é ficar igual a uma atriz famosa que vive querendo o príncipe encantado bem novinho...rs
Valeu pela visita!
Coitadinha! Pior é que, nessa idade, corre o risco de ser trocada pelo príncipe por qualquer Hot Wheels!!!
E aos 30 pelo futebol!!!!!
Galera,
os posts de vcs me levaram a uma reflexão (ui!): mulher tá sempre na berlinda, pode ser trocada a qualquer hora. Ai como a gente sofre!!!! Desculpa gente, tô sensível hoje.
Bjs
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