Este blog esteve fora do ar por vários dias porque estive na Flip, a Festa Literária de Paraty. Muita gente nas ruas, restaurantes com péssimos serviços, bons debates, outros muito ruins. Tudo isso vocês leram nos jornais, nenhuma novidade. A novidade é que resolvi fazer algo que costumo recriminar: pegar autógrafo de autor que não conheço. Explico: só costumo pegar autógrafos de livros de amigos, afinal amigos vão a lançamentos de livros de amigos para apoiar a iniciativa, mesmo que tenham que tomar aquele vinhozinho branco que não serve nem para cozinhar. Assisti a algumas mesas bem interessantes e me vi completamente apaixonada por duas escritoras: uma portuguesa e uma nigeriana. Inês Pedrosa foi brilhante, arrancou risos e conquistou a simpatia da mulherada. Pronto, foi o suficiente para a fila ficar gigantesca. Fugi dessa. Mas no caso da nigeriana, me vi obrigada a entrar. A fila não estava tão longa e eu estava realmente decidida a passar por aquela situação. Me peguei, como qualquer tiete de 15 anos, querendo virar amiga de infância daquela pessoa. É claro que o momento do autógrafo não passou de um “thank you”. Curiosamente, confesso que saí decepcionada com Chimamanda. Coitada, ela não tem culpa, a “piração” é toda nossa. Será que estamos todos influenciados por Caras, querendo conhecer a casa e a intimidade da celebridade, neste caso a literária? Tudo bem, decidi, então, que a minha pesquisa antropológica terminara ali. Continuaria como sempre, comprando os livros, lendo, gostando algumas vezes, outras nem tanto. Não consegui manter minha promessa. No dia seguinte, assisti ao debate entre os escritores Pierre Bayard e Marcelo Coelho. E lá estava eu, depois do debate, na fila de autógrafos.
Essa história continua em outro post para não cansar você!
Essa história continua em outro post para não cansar você!
Nenhum comentário:
Postar um comentário