domingo, 20 de abril de 2008

Filosofia de boteco - primeira parte


Dia de decisão no maracanã, marido fora de casa, momento mais do que certo de partir para o bar para botar a conversa em dia e, principalmente, ficar de pilequinho e falar mal de tudo e de todos, inclusive dele. Hoje foi um desses dias. Enquanto botafogo e fluminense se sufocavam com aquele pó-de-arroz nojento, naquele estádio que um dia foi de machos, nós, mulherzinhas convictas, fomos fazer aquele programa que a-do-ra-mos: comer uma comidinha cheia de frescuras, que nunca comeríamos com nossos companheiros, beber aquela capirinha da fruta mais exótica do estabelecimento - sempre motivo de piadas infames - e, depois da farra gastronômica e etílica, fazer as compras básicas naquela loja "muderninha" de Santa Tereza. Não satisfeitas com tamanha liberdade, resolvemos esticar em outro boteco para tomar a saideira. Foi aí que me peguei torcendo como louca para o Botafogo, embora seja vascaína. Concluí que minhas amigas tinham razão: se o time do marido perde, o fim de semana acaba. Era melhor manter o feriadão animado!


continua...

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