terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O dia que o refletor explodiu

Hoje, estávamos gravando o piloto do novo programa lá na TV quando começamos a lembrar dos momentos "sifu", como diria nosso querido presidente. Um deles foi quando o refletor explodiu e pequenos cacos de vidro - muitos, por sinal - resolveram fazer moradia no cabelo cheio de laquê da convidada. Ela era uma senhora elegante e com cara de quem não gosta de ser pega de surpresa. Eu, ainda meio crua no ramo do programa transmitido "ao vivo", precisei demovê-la da idéia de sair correndo, principalmente porque a direção me dera ordens expressas de não chamar o intervalo porque o controle mestre não estava avisado para tal. Minha missão era quase impossível, o que eu via, sentada a poucos metros de distância, era uma cabeça reluzente, com tantos cacos de vidro. Com a cara mais lavada do mundo lá fui eu:
- Não houve naaaaada..... a senhora pode continuar falando.
Quem presenciou disse que eu parecia ter saído direto do filme Titanic, naquela cena em que o barco tá indo pras cucuias e os violinistas continuam tocando como se nada houvesse.
Mas o final da nossa história ainda não chegou. Não satisfeita com o furdunço todo, a então diretora resolveu mandar o iluminador subir na escada e consertar a porcaria do refletor. E lá foi ele, lépido e fagueiro, cumprir a ordem. O problema é que o intervalo tinha apenas 1 minuto, tempo nada suficiente para resolver a pendenga. E foi o que aconteceu: o programa voltou ao ar e lá estavao o cidadão trepado na escada brincando de estátua. Daí em diante eu não tinha nenhuma carta manga, nada que nenhuma escola de jornalismo tenha ensinado para sair de uma situação como essa. Nada, mas nada mesmo me impediu de cair na gargalhada. Em tempo: a professora nunca mais voltou ao programa.

4 comentários:

Sergio Brandão disse...

Não sabia dessa!... rsrs
E para não perder o "clichê": "seria trágico, se não fosse cômico"!!! rsrsrs Bjsss.

isabella saes disse...

Uma vez, eu assistia à aula de literatura no colégio e brincava com uma régua. Eis que a régua se quebrou e um pedacinho do plástico grudou no pescoço da professora, uma senhorinha simpática, chamada Edir. Ela estava suada e aí, pronto! passou a aula inteira com aquele pedaço de régua preso no gogó enquanto falava de Machado de Assis e cia. Não preciso dizer, já dizendo, que passei a aula inteira rindo e fui expulsa de sala, né?! Beijos.

Naila Oliveira disse...

Tô passando mal de rir

Bárbara Pereira disse...

Amigos,

não vou repetir a lenga-lenga de que ando a mil...vamos aos fatos:

Sérgio: eu ainda vou me animar e contar aqui aquela outra história do portão arrebentado. mas, por enquanto, vamos ficar com os micos da TV. bjs

Belíssima: dona Edir era uma santa... essas alunas ruivinhas costumam ser umas pestes...rs

Kika: vc ainda não estava por aqui... mas tem outras do seu tempo nessas bandas.

beijos a todos e todas