Quem é mais chegado sabe que me recuso a ir a velórios. É claro que ninguém gosta, mas tem gente que leva a situação com mais naturalidade, com menos horror. Por isso, só vou a velórios por pessoas a quem tenho apreço, e essa é uma palavra que gosto muito. Fui a um na semana que passou. Acho que descobri o sentido da palavra se despedir. Mas essa é uma outra história. A história desse post é, na verdade, sobre valores. Termômetro de que essa palavra está mesmo indo pro buraco foi ver uma placa, pregada ao lado da lanchonete que fica dentro do cemitério, com os seguintes dizeres: "Departamento de Vendas". Simples assim, como se fosse um celular, um eletrodoméstico ou um móvel.
8 comentários:
Pois é, já me acostumei com tudo isso. Ao contrário de vc, costumo ir aos velórios não porque gosto, mas porque acho importante estar presente tb nos momentos de dor. Fora isso que vc citou, ainda tem um painel eletrônico informando às pessoas sobre o "status" do defunto: sendo velado, enterro em curso, etc e tal. Não que não seja útil, mas é um tanto estranho...
Pois é. Me enquadro no perfil da Isabella. Acho que quem gosta de partilhar das festas, tem o mínimo dever ético e moral de estar junto tb nos momentos difíceis... E, como vc escreveu, o "apreço" nos exige prestar esta última homenagem. Quanto à parte comercial, diria que é aquele tipo de "barbárie" que já está instituída na sociedade, do tipo "ou é assim ou é assim mesmo"...
Belíssima,
concordo com vc, tb costumo estar presente nos momentos de dor. Só acho que tem situações em que não sei se precisaria estar lá... tipo o vizinho da tia, da madrinha, do cunhado...entende? Não é raro ser "convidada" a ir em velórios de pessoas que nunca vi, não tinha afinidade e, portanto, nem oportunidade de construir o "apreço". Aí, sinceramente, não sei se essa dor é minha. Como diz a minha sábia mãe: "cada um com seu cada um".
Beijos
Sérgio,
ando meio enojada da falta de respeito. Tô meio revoltada!
Como se não bastasse, um sujeito no velório, em nome da fé católica, resolveu bradar inúmeros clichês sobre a vida. E nada de falar das coisas boas da pessoa que estava indo embora. Respeito toda e qualquer religião, mas acho meio chato esse negócio de usar esses momentos para falar sobre bem e mal.
Mas é natal o ano novo vem aí e quem sabe as coisas melhoram, né mesmo?
beijos
Ei, calma aí! Eu não fiz uma crítica... Eu tb não vou aos enterros de primo do cunhado, da amiga do amigo... Não!!! Tb só vou nos mais chegados. Ai, mas que papo fúnebre pra esse fim de ano... Hahahaha!!! Quero saber é do nosso chopp. Afinal de contas estamos bem vivinhas, né?! Graças a Deus!! Pode ser entre Natal e Reveillon?! Vamos Serginho? Cadê o Murilo?
Aí, Bárbara, topando o convite da "nossa" Isabella, não queres "produzir" um happy hour entre a gente ainda até o final do ano???? Bjs.
Amigos,
vou adorar tomar chopp com vcs. Mas preciso me recuperar de uma baita gripe que me pegou. É a gripe Madonna: joga na cama e estraçalha...rs
Que tal na segunda dia 29? Acho que estarei bem melhor. Vcs topam?
beijos a todos e todas
Segunda-feira, 29, fechado pra mim!!! Posso, inclusive, ir direto do meu "plantão" na TV... Bjsss.
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