Acabei de chegar de um bloco de jornalistas, que concentra e não sai todos os anos na rua do Lavradio, no centro da cidade. O enredo deve falar sempre de uma tragédia. Esse ano eles resolveram homenagear o padre baloeiro. Os caras encheram um monte de balões e penduraram um boneco, que teimava em não subir. Não satisfeita, essa gente de coração ruim resolveu tirar as pernas do brinquedo para que, assim, ele pudesse ser levado pelos balões. E lá foi aquele tronco de boneco céu afora. Cheguei pra uma amiga e falei que era muita maldade, afinal o padre tinha morrido. A resposta foi nua e crua:
- Ele não queria ser lembrado? Então, é o que estamos fazendo.
É como diz aquele colunista: jornalistas, ô raça!
- Ele não queria ser lembrado? Então, é o que estamos fazendo.
É como diz aquele colunista: jornalistas, ô raça!
3 comentários:
Infelismente esse é o mundo que vivemos. Independente de tudo que foi falado do meu pseudo, sempre comentei aqui pq as postagens são boas. Bom carnaval.
Hahahahaha
Ainda não tinha visto a cara nova do blog. Adorei!
Kika: que bom que vc gostou! Tb adorei te ver no carnaval. Beijos
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