quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O politicamente correto no subúrbio

Essa onda do politicamente correto não é nova, todos sabem. Dizem que começou lá nos EUA e já faz um tempo que aportou por aqui. Concordo que é necessário, que ninguém pode sair por aí reforçando preconceitos como se o mundo não tivesse mudado. Estamos na era do respeito ao outro, embora a gente ainda conviva - e muito - com o desrespeito. Entretanto, todo mundo sabe também que o politicamente correto em excesso é chato demais, além de ser ceifador da criatividade e do "savoir faire", algo comum no povo brasileiro. Mas esse negócio de politicamente correto - para o bem e para o mal - muitas vezes não pega no subúrbio não. Lá em Realengo, por exemplo, tinha um sujeito que vivia doente. Vez em vez ele ia parar no hospital - público, claro - com algum problema de saúde. Magriiiinho...parecia um papel. Os vizinhos sempre ficavam apreensivos quando o camarada sumia, esse era o sinal de que ele estava internado em algum lugar. Por causa desse vaivém nos hospitais, a população local - que perde o amigo, mas não perde a piada - apelidou o homem de.....IMORTAL. Isso mesmo, meus 11 leitores. No subúrbio esse negócio de politicamente correto é coisa de doutor.

5 comentários:

isabella saes disse...

Hahaha! Vc tem razão, o politicamente correto é muito chato de vez em quando. Mas, minha amiga, quando vc nasce assim, é dureza de mudar!! Grande beijo, Bella.

Bárbara Pereira disse...

Belíssima,
não sei tb se a gente precisa ter uma denominação politicamente correta para tudo. Acho que é uma forma de discriminacão tb. Já se a gente tivesse que chamar anão de verticalmente prejudicado. não é pior?
Beijo grande!

Bárbara Pereira disse...

Bella,

tava com fome e esqueci de colocar algo na frase:

"já pensou se a gente..."

é isso. Beijo de novo.

Sergio Brandão disse...

Gostei de "'ceifador' da criatividade"!!!... Já há um tempão não lia nem ouvia esta palavra... Blog também é cultura!!! Valeu, my boss!!!

Bárbara Pereira disse...

Sérgio,

e como a gente entende de pessoas ceifadoras da nossa criatividade. Não é mesmo?

Bjs