domingo, 6 de setembro de 2009

Princesa é uma ova


Fui convidada por três amigas para participar de um blog cujo tema é esse aí do título. Achei o máximo, afinal esse é um assunto recorrente aqui no Só pra Barbarizar. Mas o fato é que não tenho tido tempo nem de colocar novidades aqui e, por isso, não posso assumir esse novo - e interessante - compromisso. Voltando ao assunto das princesas, outro dia, caminhando pelo bairro, me deparei com uma menina, de mais ou menos 3 anos, vestida com a fantasia da branca de neve, e a partir desse momento uma pergunta não saiu mais da minha cabeça: o que faz uma menina nessa idade - sem ainda muito discernimento do que é masculino ou feminino - escolher uma fantasia como essa e não a do batman? Influência materna? Convivência escolar? Sei lá...o que suponho é que essas escolhas iniciais deem um pouco do tom de como a nossa personalidade será construída. Por que penso isso? Veja o meu caso: eu não gostava de princesas, nem de fadas, nem de qualquer coisa que se assemelhasse a um fru-fru. Eu queria ser a Mulher Maravilha, com aqueles braceletes cheio de poder e aquelas botas boas pra chutar as canelas dos vilões que cruzavam o seu caminho. E você? Qual o seu personagem preferido?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Orelhas de abano

Às vezes acho que tem coisas que só acontecem comigo. Hoje, seguia rumo ao lançamento do livro Humor Vermelho no Shopping Leblon (todos os meus 11 leitores já sabem que tenho um conto nesse livro... então tá) e dei de cara com mais uma dessas histórias cariocas. Peguei o táxi em Botafogo bastante atrasada. Tensa pelo atraso e pela novidade que é ter um conto publicado, tentei buscar alguma distração mexendo no celular. Hora do rush e, é claro, o trânsito não ajudava. Foi aí que comecei a travar uma conversa com o jovem motorista:

Euzinha: o trânsito tá ruim, né? Estou super atrasada, mas não adianta eu ficar estressada. Você não tem como sair desse engarrafamento mesmo. Vou relaxar!

Motorista: ainda bem que você é assim. Uma vez (eles sempre engatam a conversa com "uma vez") teve uma senhora que resolveu dizer para que lado eu deveria dirigir. Aí eu fiquei nervoso e disse pra ela: "tá vendo essas orelhas aqui? Elas são grandes, mas eu não voo não!"

Preciso dizer que a minha pose de madame séria foi para o pé?

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Lançamento


É hoje!

Bacalhau indigesto

Essa história é verdadeira, não é piada. Foi contada por um dos envolvidos, mas vou preservar nomes aqui porque gosto do sujeito.

Cliente num restaurante português degusta, claro, um bacalhau. No meio da refeição, dá com os dentes numa espinha. Chateada, convida o cozinheiro a comparecer para dar explicações. O cozinheiro português vai ao encontro da cliente, ouve tudo atentamente e finaliza a conversa:

- Querias o quê? Encontrar um osso?

Depois não entendem porque eu tenho esse jeitinho.