domingo, 30 de novembro de 2008

Esquadrão da moda

Hoje fui ao bazar do Herchcovitch, no Jardim Botânico, e me dei conta de que realmente não sou "muderna". De longe, avistei um tecido bege, cheguei perto, toquei e ao puxar mais um poquinho vi que era a....cortina.
É isso mesmo: não soube distinguir uma roupa estilosa de uma cortina.
Esquadrão da moda urgente aqui em casa!!!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A pomba de pirata

Num dos 499 mil programas que já apresentei na tevê, aconteceu um fato tão inusitado, mas tão inusitado que nenhum roteirista de filme de comédia pensaria numa cena daquelas. Faltavam trinta segundos para o programa entrar no ar quando a diretora fala comigo no ponto eletrônico:

- Fica calma, não olha para cima para não assustar os convidados, mas tem uma pomba parada nos ferrros onde ficam os refletores.

Depois dessa notícia maravilhosa, entrei no ar com a cara amarela, provavelmente, e ansiosa pela entrada do vídeo, o que permitiria que eu desse uma olhadinha discreta para o teto do estúdio. Quando finalmente acabei de ler a abertura e finalmente entrou a reportagem, a diretora deu continuidade ao noticiário de desgraças:

- A história foi a seguinte: o programa que divide o estúdio com a gente convidou o pessoal de uma peça que trouxe essa pomba. O problema foi que eles soltaram a pomba e depois ninguém conseguiu capturar.

Situação explicada, mas não resolvida. Como apresentar um programa de uma hora de duração com uma pomba brincando de estátua na direção da sua cabeça? Desconcentrei totalmente! Só pensava na minha integridade física e emocional, caso a ave resolvesse largar um petardo ali, ao vivo, em cima de mim. Passei boa parte do fatídico programa sentada meio de lado, uma posição incômoda e que, além do mais, deixava a péssima impressão de que eu estava aliviando algum tipo de desconforto intestinal. Passados 20 minutos, bate um frio violento no estúdio e a penosa resolve sacanear mais ainda: começa a cantar. Nesse momento um dos entrevistados espera a câmera focar em outra pessoa e sussurra para mim:

- O que é isso? De onde vem esse barulho?

Não pude evitar. Fiz uma cara de "deu merda", olhei para cima e entreguei a cantora desafinada. Minha vontade de rir era imensa, mas meu medo de "ser batizada" era muito maior. A tensão chegou aos píncaros quando um iluminador chega com a mão cheia de milho e resolve bancar o amigo dos bichos. Mostra o milho daqui, chama a pomba daqui... e de repente ela dá um rasante atrás do cenário de isopor. A barulheira, felizmente, não foi captada pelos sensíveis microfones. Mas tenho certeza de que se alguém revisar a fita vai ouvir o baticum do meu coração, que a essa altura já estava na boca.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Quem é vivo sempre aparece!

Voltei. Andava meio absorta (sempre quis usar essa palavra em um texto) em meus pensamentos, meio encaixotada num guarda-móveis de problemas, e quando isso acontece os textos não aparecem. E como nem sempre a luz no fim do túnel é um trem na nossa direção, decidi voltar... para ficar, espero. Por isso, agradeço aos meus 11 leitores pela paciência e pelas mensagens de apoio. E para retornar em grande estilo, resolvi fazer uma série sobre os bastidores de um programa de tevê. Histórias engraçadas, é claro, que aconteceram comigo diante e por trás das câmeras.