quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Bolívia corta o gás do Brasil

Ontem fui ao jogo. Estava empolgada para conhecer o Engenhão, mais ainda por ser um jogo da seleção. Afinal, o último jogo do Brasil que pude acompanhar em um estádio foi nas eliminatórias da Copa de 94 no Maracanã. Brasil X Paraguai foi um jogão. Bons tempos aqueles em que podíamos contar com o Romário...
Marinheira de primeira viagem em partidas de futebol, eu, vascaína assumida, caí na arquibancada do arqui-rival. Foi duro ficar debaixo daquela bandeirona fedorenta e não poder fazer nada enquanto ouvia "ei bacalhau, ei bacalhau, pega no meu p... que eu te levo pra Portugal". Mas, voltando ao jogo de ontem, a empolgação começou a ir para as cucuias depois de percorrer três portões diferentes e ouvir informações desencontradas. Meia hora atrasada, consegui adentrar o gramado, ou melhor, o lugar ao qual o meu ingresso dava acesso. Já era o começo do segundo tempo. Busquei forças lá no fundo d'alma para retomar a empolgação, mas forças nada ocultas me fizeram perder o humor rapidamente: descobri que em jogos da FIFA é proibido consumir bebida alcóolica. Decidi fingir que tudo bem e fui beber uma Líber. Foi difícil acompanhar careta o que rolou naquele campo. Saldo da noite: depois de viajar de trem, andar feito uma louca e assistir aquele futebolzinho de quinta, cheguei a uma conclusão inimaginável: o Galvão nem é tão chato assim.

3 comentários:

Surfista disse...

Querida cruzmaltina, você passou por um momento óbvio. O Rio é reduto do Flamengo. Aliás, o Brasil é reduto do Flamengo. Encare o momento como uma experiência engrandecerora ou antropologicamente vitoriosa. Durante uma noite modorrenta, você foi acolhida pela nação rubro-negra.

Beijo

Bárbara Pereira disse...

Surfista,

a sua opinião é a de um rubro-negro fanático. POrtanto, não conta. E mais: eu não foi acolhida coisa nenhuma, se me descobrissem ali eu tava... você sabe!

bjs,

Bárbara Pereira disse...

Sufista,

correção: eu não fui acolhida...ah, sempre a pressa.

abs